Em 13 de abril de 2021, o Ministério da Saúde anunciou o número de pessoas que não receberam a segunda dose de uma das vacinas Covid-19.
Um total de 1.514.340 brasileiros não completou o esquema de vacinação recomendado.
Diante desse abandono chocante, as comunidades médica e científica expressaram suas preocupações.
Em comparação com pessoas que receberam ambas as vacinas ao mesmo tempo, as pessoas que não completaram o esquema de vacinação são mais suscetíveis à infecção.
Mesmo assim, essa pessoa não contribuiu muito para controlar a propagação do Sars-CoV-2.
Como a maioria das pessoas ainda não consegue obter imunização, este é um problema maior.
Entenda a importância da 2ª dose da vacina
Acima de tudo, é importante saber que a não aplicação da 2ª dose da vacina pode beneficiar a versão mais resistente do coronavírus.
A lógica é a seguinte: uma variante do vírus considerada mais eficaz pode não produzir resistência no corpo que recebe duas doses, mas se prolifera no corpo que recebe apenas uma dose.
Se o abandono vacinal for considerável na população, ela poderia tomar conta do cenário e causar estragos extras.
Entre os imunizantes disponíveis no Brasil, o intervalo entre as doses deve ser de 14 a 28 dias para a Coronavac e de três meses para a da AstraZeneca.
Portanto, caso esteja atrasado, procure o local de vacinação o quanto antes.
Segundo os especialistas, para controle do abandono vacinal, o governo precisa investir em campanhas maciças de comunicação, focando na efetividade das vacinas e na segurança dos produtos que fabricam as mesmas.
Contudo, ainda não existem testes clínicos em pacientes que tomaram a segunda dose em um longo prazo após a primeira para todas as vacinas.
Portanto, ainda é complicado afirmar a existência de algum risco à saúde caso o paciente tome apenas a primeira dose da vacina e ultrapasse o tempo estabelecido para tomar a segunda.
Como resultado, o que sabemos é que, se a proteção for feita pela metade, ou seja, parcial,, essas pessoas ainda podem estar suscetíveis a desenvolverem a covid-19 em alguma porcentagem, no entanto reitera-se que essa proteção parcial pode, por exemplo, diminuir os casos da doença em que internações se tornam necessárias.
Diante desse cenário, as vacinas da CoronaVac e Pfizer, os protocolos estabelecidos com base nos testes clínicos estabelecem algumas semanas entre as doses.
Qualquer aplicação das vacinas fora do prazo recomendado necessita de estudos clínicos que possam ajudar a entender se há prejuízos ou não na efetividade delas.
O fato é que cada corpo reage de maneiras distintas.
Até a campanha de vacinação avançar, a pandemia precisa ser contida e mais estudos serão realizados durante o processo.
Em conclusão, o que temos é que a prevenção ainda é a melhor solução, portanto procure os locais de vacinação e faça a sua parte.